ALCA, despite the rest

26/10/2005 0 By Rodrigo Cintra
The debate on the FTAA increasingly occupies SPACE, the publishers and in the notebooks of diplomacy and pol & iacute; tica, However, strangely still insists on being scarce issue in the economy section. & Let heavier; exception & ccedil; & atilde; the few studies on sectoral impacts, discuss & otilde; s econ & FLYING; tamarin trade on the FTAA seem to have become a debate between & ldquo;(1) those who supposedly care about the future of the & ccedil; & atilde; and the, therefore, s & atilde, the contr á rivers and the FTAA (2) those that are & oacute; They would care to their sector profits, that s & atilde, the please the á LEVELS & rdquo;. The ugh & ecirc; INSTANCE calendar and depth of conseq & Nuuml; & ecirc; is & TRENDS HAND the require a much study s & eacute; Rio.

For quest & otilde; es of compet & ecirc; INSTANCE and SPACE; n & atilde; I will discuss this & atilde, the. However, aproveitarei for real & ccedil; air a few points that n & atilde, the can be forgotten. A first point to be raised & eacute; n & atilde; we can separate the dimension & atilde; pol & iacute; tica of econ & FLYING; mica / Commercial. The discussion & otilde; s separating these dimension & otilde; es they cease to miss the din & acirc; & mica of negotiating ccedil; & otilde; es and take positions insustent & aacute; LEVELS in m & eacute; dio-term. The impact of the FTAA n & atilde; the & atilde come; in the 2005, however during the course of the latest phase of modernization & ccedil; & atilde; what we.

O processo negociador da ALCA não pode ser entendido simplesmente como um exercício do “imperialismo americanoou como uma nova onda neoliberal; também não pode ser percebido como a vontade de aprofundar o livre mercado entre as nações. Além de envolver questões de política internacional, deve ser lido à luz da própria dinâmica brasileira.

And & eacute; o momento, a ALCA é tratada de forma simplista pela sociedade civil, e de forma excessivamente discreta pelos negociadores. Foi isto que nos permitiu manter a distância o eixo central que deveria conduzir as discussões, that is, aquele que versa sobre a maturidade econômica da sociedade brasileira.

Sabe-se que o mundo de hoje, marcado pela crescente interdependência econômico-produtiva e pela consolidação de grandes grupos mundiais, exige um grande esforço por parte daqueles que não querem ser engolidos. Aumento de produtividade, diversificação do mercado consumidor e aprofundamento de P&D transformaram-se em pontos fundamentais a serem alcançados. O que é importante ressaltar neste momento é que isso tudo independe da discussão sobre a ALCA, or better, é esta que depende daquela.
Isto faz-nos voltar a atenção central para o âmbito doméstico. Aqueles que trabalham com prospecção de mercados internacionais ou com internacionalização de empresas sabem o quão difícil é romper com um conjunto de barreiras das próprias empresas ou traçar as estratégias de ação num cenário doméstico incerto.
A falta de conhecimento/prática dos diretores empresariais com a dinâmica comercial internacional faz com que evitem o mercado internacional ou, at least, protejam-se ao máximo, burocratizando e centralizando processos decisórios que deveriam ser marcados pela dinamicidade. O medo de atuar num mercado distante e desconhecido soma-se à complexidade das decisões de logística de exportação (do transporte ao pagamento) e à percepção de um mercado internacional excessivamente competitivo.
Uma vez contornados tais problemas, surge a questão das incertezas domésticas. No mercado internacional, ao contrário do doméstico, os contratos costumam ter um perfil mais volumoso e de média-duração. A dificuldade em se estabelecer os parâmetros contratuais soma-se aos elevados custos de quebra e/ou modificações, o que implica na escolha de parâmetros que não necessariamente serão sustentados.
O principal destes entraves é a taxa de câmbio. A depender de sua variação, as empresas podem aumentar drasticamente seus lucros ou serem obrigadas a operar seguidamente em prejuízo. Destaca-se que este problema é percebido tanto pelos empresários brasileiros quanto pelos seus pares no exterior.
A conclusão que podemos tirar disto é que a discussão sobre a ALCA deve também passar pela atual dinâmica produtiva brasileira. Mais do que nos concentrarmos apenas em taxas e outras barreiras comerciais, a discussão deve passar pelo modelo econômico que queremos. Não se trata apenas de promover ou constranger setores produtivos, trata-se também de estimular o surgimento de um novo perfil de empresário brasileiro, muito mais ativo e independente do Estado, ciente de que o risco é algo inerente a qualquer atividade capitalista. In this sense, romper com o conservadorismo empresarial, mais do que opção ideológica, transforma-se numa necessidade histórica.

Thus, se o Brasil tem muito a perder com a ALCA, um Brasil mais moderno e condizente com seu potencial tem muito a ganhar.
Sao Paulo, 19 October 2003.