À medida que encerramos mais um ano, torna-se inevitável refletir sobre os ciclos que se fecham e aqueles que, inevitavelmente, começam a se abrir. Em um contexto empresarial, essa época é marcada por reuniões, análises de resultados e planejamentos para o novo ano. Assim como em nossas vidas pessoais no ano novo, as empresas também se preparam para “virar a página,” construindo expectativas e estabelecendo metas para um futuro desejado. However, oftentimes, esses planos estratégicos se prendem a fórmulas fixas e previsões rígidas que nem sempre refletem as rápidas mudanças do mundo dos negócios. Ao invés disso, o foco da preparação deveria estar na transformação dos comportamentos, das práticas e das atitudes, de forma a garantir que o próximo ciclo não seja apenas uma continuação do último, mas um salto significativo rumo à evolução.
Planejamento: Mais Comportamento, Menos Receita Pronta
A verdade é que o mercado e o comportamento dos consumidores não respeitam calendários e muitas vezes desafiam até os planos mais bem estruturados. Therefore, o planejamento que realmente conduz as empresas ao sucesso deve ir além de uma lista de metas numéricas e resultados esperados. Ele precisa focar na mudança de comportamentos — em como colaboradores e líderes se posicionam frente aos desafios, em como enfrentam as incertezas e, mainly, em como se adaptam às mudanças.
“A cultura devora a estratégia no café da manhã.” Peter Drucker
Isso significa pensar em comportamentos que sustentem uma mentalidade de crescimento e inovação. Por exemplo, uma empresa que deseja se tornar mais ágil precisa incentivar uma cultura de experimentação, onde o aprendizado com os erros é tão valorizado quanto o sucesso. Outra que busca aumentar a satisfação do cliente deve investir em uma postura de empatia e escuta ativa em todos os níveis da organização. Like this, o planejamento deixa de ser uma “receita” rígida e se torna um guia para o desenvolvimento contínuo de competências e atitudes alinhadas aos objetivos de longo prazo.
O Novo Ciclo como Oportunidade para Repensar a Cultura
Encerrar um ciclo e iniciar outro é uma chance única de reavaliar a cultura organizacional e ajustar o curso, se necessário. Essa é uma oportunidade de transformar cada objetivo do próximo ano em algo tangível, não por meio de resultados finais idealizados, mas pela consolidação de comportamentos e valores que levem a esses resultados. A empresa que busca ser inovadora, for example, deve cultivar uma cultura que incentive a colaboração e o questionamento. Isso inclui não só novas práticas, mas uma mudança mais profunda na forma como os funcionários se sentem autorizados a explorar e propor melhorias.
Empresas que compreendem a importância da cultura e do comportamento para o alcance de suas metas são aquelas que, ano após ano, conseguem resultados sustentáveis e que, de fato, evoluem em vez de apenas acumular números. O próximo ciclo deve, So, ser visto não apenas como mais uma oportunidade de execução, mas como uma etapa para criar e fortalecer comportamentos que assegurem a adaptabilidade e a inovação da organização.
Planejamento como Ciclo Aberto e Flexível
Se a realidade do mercado é volátil, nada mais coerente do que o planejamento ser um ciclo aberto, onde o caminho se ajusta conforme os acontecimentos. O desenvolvimento de uma cultura ágil requer que a empresa trate seu plano como um guia adaptável, um instrumento que orienta o comportamento sem engessar o progresso. Muitos dos desafios enfrentados ao longo do ano, after all, podem ser resolvidos com mais rapidez e eficiência quando a equipe está preparada para adaptar seus comportamentos em vez de apenas tentar cumprir uma série de metas específicas.
Ao invés de encerrar 2024 com uma fórmula rígida para o futuro, empresas que desejam se manter competitivas devem perguntar a si mesmas: “Quais comportamentos queremos ver em todos os nossos colaboradores?” A resposta a essa pergunta fornecerá uma base sólida para que a empresa navegue o próximo ciclo com maior segurança, independentemente dos obstáculos inesperados que possam surgir. Com essa abordagem, o ciclo de planejamento não se fecha em si mesmo, mas permanece aberto, dinâmico e em constante adaptação.
À medida que encerramos o ano, convido as empresas a verem o próximo ciclo com um olhar renovado, focado na mudança dos comportamentos.